Durante uma tarde de choro e "eu te amo" a distância...
A busca constante do ser, não é a felicidade, não é a riqueza, e sim a integridade e paz. Mas quando chega o repouso, o que ainda nos falta?
O que nos impede de encontrar a completude é o amor, a realização do que somos é o amor. Mas o medo torna-nos doentes, incapazes do fluxo de vida em todo o nosso ser. Então como amar, já que amar antes de se encontrar é perder-se? Este medo nos leva a esforços incansáveis para provar para os outros e para si mesmo quem somos, que somos alguma coisa, para provar que "vale a pena" ser amado, porque só com o amor então nos realizamos. Posto que perder o medo de ser "nada" é o grande paradoxo em busca da satisfação. Como ser algo com riscos de ser nada para então sermos amados e completos? Não há outro artesão da vida que não seja seu próprio dono; aquele em que o corpo se encontra relaxado e em paz, ainda que o desejo de amor e de paz o torne tenso, nervoso, inquieto e com comportamentos totalmente estranhos e contraditórios ao seu desejo. Estar em paz e então caminhar para a corrente tranquila em que circula a verdadeira vida.
O verdadeiro sentido da vida pode até não ser o amor, mas ele é um grande motivo para a viver.
Um comentário:
Andas inspirada! Deve ser esse teu quarto que te eleva a toda essa plenitude.
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