Talvez seja só um mal estar. Daqui a pouco levanto, vou até a geladeira, bebo um pouco d’água no meu copo amarelo preferido e logo passa. Mas tenho medo de levantar, tenho medo de que não dê certo (outra vez). Por tanto tempo recusei a presença, segurei minhas lágrimas pra que não fossem embora e eu restasse aqui sozinha. Mas agora eu quero corpos colados, conversas sem colchetes, dentes e sorrisos soltos. Sai desse sofá de segredos. Vamos, meu gigante! Faz alguma coisa. Não deixe que essa coisa linda se perca dentro de mim, não deixe que essa coisa linda vire pó ou cinza ou nada. Vamos, meu gigante, por favor! A vontade e o sentimento são como fúria, e é tudo que eu tenho a oferecer. Não me deixe com meus pés gelados diante da geladeira. Além do mais, se fores embora, talvez eu não mais o encontre e estou cansada de sentir saudade.
"Você sonhava acordada,
um jeito de não sentir dor,
prendia o choro e aguava o bom do amor."
(Cazuza)
"Você sonhava acordada,
um jeito de não sentir dor,
prendia o choro e aguava o bom do amor."
(Cazuza)
Um comentário:
já disse que eu sou apaixonada pelos teus textos, são lindos.
Com cazuza então *_*
bjs
Postar um comentário