Naquele dia fazia um sol que, meu Deus!, queimava minha pele alva, como queima o fogo à brasa ardente, e eu me sentia amada como a última flor do jardim, e eu me sentia perdoada de sei lá o quê para sempre, como se o botão da culpa estivesse com a chave pro lado off. Corri ao balanço, no balanço hesitante do vento. Transpirava aconchego. Não me engano, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho. E do fogo fui ao gelo na velocidade do coração beija-flor. Ouvi aquele vôo de folhas secas se escondendo do vento, quando comecei a sentir um cheirinho de terra revirada...
Era ela chegando... era o anúncio de que ela então cresceu...
Um comentário:
Poesia!
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